27 julho 2007

acerca do teu comentario de hoje...

Não foi esta a música que dançamos, mas depeche vai sempre lembrar-me do dia do meu casamento. Tenho pena de não me lembrar de muito - entre a bebedeira, a felicidade, as ganzas que todos queriam que fumassemos, os cumprimentos e o protocolo - mas lembro-me de termos dançado os dois, lembro-me do brilho nos teus olhos, do empregado ter entornado um bocado de carne cheio de molho no meu vestido, das luzes, das velas e das caras das pessoas.

Naquele dia, a outra música traduzia o que estavamos a viver um com o outro. Hoje enquanto estou aqui a trabalhar, começa a tocar esta música e acho que se adequa ao lugar onde estamos agora. Depois de um ano atribulado... difícil, cheio e incrivelmente intenso, é bom saber que conseguimos ultrapassar e continuamos juntos. Espero que por muito tempo.

Ainda bem que vamos de férias. Ainda bem que vem aí Agosto e que em Setembro começa um ano novinho em folha para estrear.

luv you

26 julho 2007

nova temporada dos simpsons...



starring dan, terepovna e catioska.

LOL

Se quiserem, também podem fazer um para vocês aqui.

25 julho 2007

ser ou não ser zen

Local - cozinha da Dan
Hora - algures antes do jantar
Intervenientes - Cat e Dan

O momento de lavar a loiça é bastante propício a discussões filosóficas. Senão vejamos.
Explicava eu à minha amiga uma teoria da filosofia hindu, que se baseia numa imagem que ilustra a relação do ser humano com o devir. O homem está de pé, em cima de uma ponte, debaixo da qual corre um rio. O rio que corre é o tal devir - os acontecimentos que passam; o homem está voltado de frente para a corrente, observa a água que vem ao seu encontro, que depois passa por debaixo da ponte e corre para longe. O homem observa, mas permanece intacto, porque se encontra em cima da ponte. O seu ser interior não se altera, e todo o conhecimento provém da observação.
Que bonito, dizia eu.
Então... mas... e se vem um raio ou um tremor de terra e a ponte é destruída? pergunta o pragmatismo americano da Dan. Vais ao banho! Lá se foi o ser intacto! É bom que saibas nadar.
E realmente é verdade. E se alguém vier e abanar a ponte - que eu imagino como sendo daquelas do indiana jones, de corda.
Lá se vai a teoria zen.
Já houve alturas da minha vida em que quase caí da merda da ponte. Outras houve em que me atirei à água de propósito, estava tão apetitosa, e eu cheia de calor.
Já quase me afoguei. Passei algum tempo debaixo de água, mas fui salva por alguém com conhecimentos de reanimação. Estou-lhe eternamente grata.
Entretanto, construí uma ponte, julgo eu que mais sólida, e até agora tem dado resultado. Já há mais gente em cima da ponte, já não estou sozinha. E aguenta-se bem. Venham ventos, venham abanões, venham raios e tremores de terra.
Espero por um momento em que a corrente seja menos forte, e ensino o Miguel a nadar. Assim ele tmbém vai poder estar confiante a olhar para o rio lá em baixo.

23 julho 2007

it's not going to stop...

till you wise up

Este vídeo é bem triste, mas a vida também é feita destas coisas e elas não desaparecem mesmo que queiramos muito. A música é linda, é daquelas que parece que veio do fundo dos tempos.
Não sei porque estou assim hoje... mas tou.

19 julho 2007

muito bem rui rio

Não é todos os dias que se ouve, aqui no pequeno rectângulo, um político declarar publicamente que coloca os interesses daqueles que o elegeram à frente dos interesses do partido. É bonito e faz falta. Esteve bem o príncipe do norte.

16 julho 2007

YEY

Quando se tem filhos, uma das melhooooores coisas é quando chega a altura do ano em que eles vão de férias com os avós. E, meus amigos, hoje é o primeiro dia de duas semanas sem o Mica cá em casa. Ah! Nem sei por onde começar! Claro que, daqui a duas semanas vou estar morta de saudades e cheia de vontade de lhe fazer cócegas e de olhar para ele enquanto dorme, mas por agora é altura de:

Não ter horas para fazer refeições, nem ter que fazer refeições sequer.
Sexo a qualquer hora e em qualquer divisão da casa, sem termos que nos preocupar com fechar portas e não fazer barulho.
Praia entre as 12 e as 16 se me apetecer.
Ginásio ao fim do dia.
Sair com amigos sempre que quiser.
Cinema!

Beeemm... nem sei se vou ter tempo para tudo. :p

14 julho 2007

sábado à noite

O melhor bolo de chocolate do mundo acabou de ser destronado. O novo titular foi aprovado hoje, com distinção, pelo chocolate lover e pela sua versão júnior, e, para além de tudo, tem a grande vantagem de não levar açúcar (isso fè-lo ganhar pontos comigo).

A receita reza: derreter (em banho maria) 100 grs de manteiga com 200 grs de chocolate. Convém usar um chocolate bom, tipo o de culinária da Lindt. Deixar arrefecer, e entretanto bater 3 ovos inteiros. De seguida juntar tudo, e finalmente adicionar 70 grs de farinha (daquelas com fermento incluído). Levar ao forno numa forma untada (daquelas compridas) a 180°, durante 30 minutos. É melhor espetar com um palito por volta dos 20, porque não convém que fique demasiado cozido. Enquanto o bolo coze, fazer um molho com uma chávena de café (expresso), 1 dl de whisky e açúcar mascavado a gosto. Misturar tudo muito bem. Desenformar o bolo, colocá-lo num prato e deitar o molho por cima. Depois olhar para o bolo e apreciar o aspecto - fica mesmo giro, muito escuro e cheio de crateras.

É preciso cuidado para não abusar do whisky, como aconteceu comigo, principalmente se uma criança de 3 anos for comer o bolo a seguir (acho que o miguel se levantou da mesa meio torto).

Comecei a pensar e acho que da próxima vez vou experimentar com molho de manga, ou com molho de laranja. E com gelado também deve ser bom.

Isto e umas sardinhas no forno. Para quem adoooora sardinhas como eu, mas não tem maneira de as assar como manda a tradição em casa, descobri uma maneira de as fazer que não implica brasas, nem cheiros, e cujo resultado é igual. Coloca-se uma camada de sal marinho no fundo de um tabuleiro, depois as sardinhas todas deitadas umas ao lado das outras, e cobre-se - totalmente - com outra camada de sal. Leva-se ao forno bem quente durante 20 minutos et voilá. Sardinhas assadas. Só é preciso ter o cuidado de raspar o sal todo antes de começar a comer as sardinhas, porque senão... é a noite inteira a beber água.

E agora, para apreciar um sábado à noite em casa... primeiro pôr criança na cama. Esperar que a criança adormeça, enquanto 1) se preparam caipirinhas na cozinha. Ligar a radar. 2) Fazer uma ganza. Quando tudo estiver tranquilo para os lados do quarto dele, 3) fumar a ganza. 4) Beber lentamente a caipirinha. 5) Conversar. Manter-te afastado da tv e da dormência que implica. Namorar. Repetir os passos 1 a 4 a gosto.

10 julho 2007

travessia de verão



Há duas semanas atrás peguei num livro que estava em cima de uma mesa, abri-o, li a primeira frase e não consegui parar até acabar. Há bastante tempo que isto não me acontecia (é tão bom) e voltei a perceber quanta falta me faz mergulhar numa história.
Nunca tinha lido nada do Capote, porque simplesmente não me tinha cruzado acidentalmente com ele. Que maneira de escrever... absorvente, intensa, profundamente nítida e clara, mas sem deixar de ser rebuscada. Crua e aguçada. Há frases que vou ter que voltar a ler, muitas vezes, até as conquistar.
Não é fácil descrever um amor adolescente. Porque não é fácil de compreender e sobre ele racionalizar. Para mim é muito difícil escrever sobre o passado, embora me ajudasse tremendamente fazê-lo. Porque não me recordo de uma maneira inteligível e una; apenas recordo fragmentos de frases, como se fossem clarões na noite, muito nítidos mas fugazes.
Outra coisa que me fascina é a urgência. A urgência com que se vive aos 17 anos. A maior parte das pessoas perde-a, mas eu acho que a mantenho. Mantenho a sede e a sensação de que estou a viver um momento muito importante, único, irrepetível, que preciso de agarrar e beber.
A história de um adolescente sozinho em Nova York é também a história de um dos meus livros preferidos de sempre - The catcher in the rye - e faz parte da minha vida. Também já fui uma adolescente sozinha em Nova York, mas nos anos 90. Não tem metade da piada. Os anos 40 na América devem ter sido fascinantes. Toda a primeira metade do séc. XX, aliás.
Voltando ao Capote. Ele trabalhou neste livro durante anos e nunca o publicou. Nunca achou que estava terminado. E, de certa forma, acho que tinha razão. Não está. Termina de uma forma abrupta e apressada. Fiquei bastante desiludida, e acho que se fosse escritora iria detestar que publicassem postumamente algo que eu considerava inacabado.

05 julho 2007

:p


Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.

Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.Não me apetecia nada estar no concerto de LCD. Apetece-me muito mais estar aqui a fazer o guia dos percursos pedestres de proença-a-nova.

E obrigada triga por me teres ligado mesmo a meio do concerto de Jesus para eu saber o que estava a perder... :p

02 julho 2007

f r i e n d s

Hoje li um texto muito giro no blog do AE a propósito da tarde perfeita que passamos todos em casa do Miguel e da Lena.

É sobre os amigos. Essa grande massa que faz de ti o que és, o que queres ser, o que respiras e o que faz com que valha a pena viver. E, depois de me rir e identificar com muitas coisas que lá estão escritas, pensei que é válido para todos os amigos, em todas as partes do mundo.
Aqueles que vês só de vez em quando mas em quem pensas todos os dias.
Aqueles que conheceste numa viagem e que sabes que nunca mais vais ver, mas que também nunca mais vais esquecer.
Aqueles que não conheces, mas que é como se.
Aqueles que te acordam à uma da manhã para fazer uma pergunta que podia esperar.
Aqueles que vivem lá em casa.
E todos os que ainda não aconteceram.

Em qualquer sítio do mundo podes encontrar pessoas assim. Ah, e as mães italianas e as mães judias também trazem muita comida, e também limpam tudo.