fear, that creepy bastard
Agora é que vai começar a doer.
As aulas do mestrado este ano são à sexta.... até à meia-noite. Comentário do João quando soube: tou a ver que só te vejo sábado de manhã... de certeza que sais das aulas e vais directamente para o Bairro. Não sei não... é violento depois de um dia inteiro de trabalho, seis horas de aulas seguidas. Mais as leituras que é preciso fazer, os trabalhos para escrever, e os freelas ocasionais. A responsabilidade no emprego também aumentou, e não tenho necessariamente mais trabalho, mas sou responsável pelos resultados do trabalho de muitas pessoas.
E isto tudo tem de ser conjugado com a cena mais importante da minha vida, que é ser mãe do Mica. Não é só fazer o jantar e levar/buscar à escola, é brincar, jogar à bola, ver outra vez os monstros e companhia, e ter aquela paciência inesgotável para as birras dos 2 anos...
O meu pai já está preocupado comigo, perguntou-me se eu achava que aguentava. Disse-lhe que sim, claro, mas... de vez em quando o medo aparece, assim de fininho. Medo que a minha cabeça se enrole toda, e que os nervos me atraiçoem outra vez.
Acho que o truque está em ter um olho no burro, e outro no cigano, :)
Ou seja, não achar que sou a super-mulher porque estou longe disso, mas também acreditar que um pequeno esforço ocasional é o que é necessário agora. E que eu consigo.
Para além disso, ainda tem que sobrar energia para a parte lúdica, que sem uns copos e uns patatis a vida de facto não tem tanta piada!
Uma das razões pela qual estou a escrever isto é para funcionar mais ou menos como um depósito, ou seja, quando estiver prestes a desanimar e a ir-me abaixo, venho ao blog e leio o que escrevi naquele dia em que me sentia capaz de tudo, que é como me sinto hoje. Enxotar o medo é BOM!
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