impresários
É oficial: estou plenamente, realmente convencida que os empresários deste pequeno rectângulo pertencem, quase na totalidade, a duas únicas categorias.
A categoria 1 é a que conheço melhor. Betinhos ou betões (também há uma variante que são os betôncios, mas que felizmente tenho tido a sorte de não interagir muito com), andam a brincar às empresas com o dinheiro do pai, da avó ou da holding do clã. Geralmente têm algumas noções de gestão e/ou macro-economia, mas nenhumas de micro-economia (aquela que dá mais jeito, no imediato, quando se gere uma empresa). Tratam (quase) todos os funcionários como empregados domésticos e não lhes passa pela cabeça que essas criaturas tenham famílias normais, que gostem de viajar e (cruzes!) comprar casas ou carros. Não gostam de discutir "trocos", leia-se, algumas (poucas) centenas de euros, e são geralmente encontrados na zona da Grande Lisboa, nas áreas da comunicação, finanças, e retalho de carros e/ou casas.
A categoria 2 conheço pior (quase exclusivamente pelo que contam amigos e conhecidos), mas acredito que seja muuuuuito mais numerosa. "Negociar" para este grupo de pessoas significa "ver como se consegue enganar melhor o interlocutor". Estes adooooram regatear trocos. Também gostam de menosprezar as habilitações (académicas e profissionais) dos outros - desconfio que seja por, na sua maioria, não possuirem nenhumas. São desconfiados em relação às novas tecnologias e a toda e qualquer ferramenta de comunicação, com excepção do telefone e do fax. Para estes, a melhor maneira de fazer RP é uma almoçarada bem regada num restaurante onde só haja carne e onde cheire imenso a fumo.
Ok, estou chateada. Nota-se muito? Amor, vamos lá... embora.
2 comentários:
e levem-me convosco....
at
estamos no ir... só precisamos de arranjar trabalhinho...
Enviar um comentário