2 coisas, aliás, 3
A propósito do referendo à IVG (detesto a palavra Aborto... as missões abortam-se, as gravidezes não são missões, por isso interrompem-se).
Coisa 1:
Mesmo que seja ilegal, quem quer e precisa realmente de interromper, vai continuar a fazê-lo. Se tiver dinheiro, numa clínica bem equipada, com toda a segurança, acompanhamento e conforto. Quem não tem, ou tem menos, como puder e onde puder... num apartamento, em casa, onde houver. E isto é profundamente injusto.
Coisa 2:
Porquê precisa?
Porque os preservativos rompem-se. A pílula não é 100% segura. A pílula do dia seguinte também não é 100% segura. Enquanto não houver um método 100% seguro de evitar uma gravidez - para além da abstinência - não podemos condenar a sua interrupção. Ou seja, não nos peçam para evitarmos o sexo. Porque isso também não é justo.
Coisa 3:
Ainda não ouvi ninguém, nem do sim, nem do não, falar do day after... seja qual for que ganhe, o que vamos fazer como complemento da lei?...
1 comentário:
para mim a coisa 3 é a q mais precisa de atenção nesta historia toda... mas a coisa 3 não dá votos, ne? nem aqui nem nas legislativas...
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